O horóscopo e a criação do Zodíaco
O zodíaco é uma faixa de 18 graus, nove graus ao norte e ao sul da eclíptica (projeção da trajetória do Sol, observada a partir da Terra, sobre a esfera celeste) formada pelas constelações zodiacais. Os 12 signos que conhecemos hoje são o produto da divisão desta eclíptica em 12 partes iguais, onde cada um ocupa um espaço de 30 graus. São eles: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Ao longo de um ano, durante sua trajetória, o Sol ilumina uma constelação por vez, marcando assim o período de cada signo.
Com essa divisão, que podemos chamar de padronizada, o zodíaco facilitou o surgimento dos horóscopos com uma finalidade mais pessoal, onde é analisado o céu no momento do nascimento do indivíduo, a posição dos planetas e os trânsitos astrais daquele instante. Durante muito tempo, essa análise era algo feito apenas para a realeza, mas com o passar dos anos foi se popularizando. Porém, foi no século XVIII que os britânicos passaram a publicar os horóscopos de jornal, em um formato muito parecido com o que conhecemos até hoje. .
Como funciona o horóscopo?
Um dos pontos mais importantes que devemos ter em mente quando pensamos em horóscopo, é entender que sua finalidade não é revelar o futuro, fazendo uma espécie de adivinhação. Seja o horóscopo que você lê no jornal diariamente ou o horóscopo semanal, que mostra o resumo das energias de determinada semana para cada signo, estamos falando de uma ferramenta que observa a movimentação dos planetas, seus ciclos e trânsitos e assim pode nos ajudar a entender melhor que energias e tendências - fáceis ou difíceis - estarão no nosso caminho durante certo período. Ao termos esse conhecimento, podemos nos preparar melhor para enfrentar um cenário desafiador ou aproveitar da melhor forma uma tendência positiva.
É claro que quando uma pessoa lê o horóscopo do seu signo solar, que é o mais popular, já que todo mundo sabe seu dia de nascimento, ela tem ali apenas uma visão bem geral, uma tendência mais ampla. Não adianta buscar uma tradução literal, afinal somos muito mais que um signo. Cada indivíduo carrega em seu céu uma combinação de elementos, planetas, signos e casas astrológicas, além é claro, da própria vivência e experiências que registra ao longo da vida. E é isso que nos torna únicos.
A busca pelo autoconhecimento
No exato momento em que nascemos, os astros ocupam uma determinada posição no firmamento e o Mapa Astral Natal é justamente um retrato desse céu. É essa foto que dá origem a nossa mandala astrológica e revela as potências e desafios de nossa jornada. Porém, o céu não permanece congelado como em uma foto. Os planetas não param de girar em torno do Sol, formando aspectos com o nosso Mapa Astral, representando assim os Trânsitos Astrológicos.
O final do ano e o período do aniversário são alguns dos momentos em que as pessoas costumam ter mais curiosidade sobre previsões. O que o horóscopo de 2021 revela para o seu signo, por exemplo?
Como falamos, olhando apenas para o signo solar podemos ter algumas tendências genéricas, mas quem busca algo mais direcionado, deve considerar uma análise profissional e personalizada, que compare o próprio Mapa Astral com os movimentos astrológicos do momento. Isso é possível através do Mapa de Trânsitos, disponível aqui, no Astrologia Luz e Sombra. Ele funciona como um guia que aborda as energias e acontecimentos futuros em diversas áreas da vida dentro de 12 meses, retratando a relação do céu do momento com o mapa de nascimento. Uma ferramenta poderosa que pode nos ajudar a aproveitar melhor as oportunidades de um ano.