É verdade que o ascendente fica mais forte depois dos 30 anos, até mesmo em relação ao signo solar? Quem nunca ouviu falar que o ascendente fica mais forte que o Sol depois dos 30 anos? Mas será que isso é verdade? Antes de seguirmos, vale ter o seu mapa em mãos. Acesse aqui o seu Mapa Astral Grátis. Você vai receber a mandala do seu mapa com todas as posições dos astros no seu céu de nascimento.
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Mas, afinal de contas, o ascendente fica mais forte que o Sol depois dos 30 anos? Bom, primeiro vamos entender o que é o Sol.
O que o signo solar representa?
O Sol é a consciência que a gente tem de quem a gente é. Inclusive, é aquele signo que a gente diz que a gente é e também aquele que, usualmente, buscamos no horóscopo diário dos jornais. E esse é o signo que fala da nossa energia vital. Ele fala da nossa consciência como se ela fosse a lente por meio da qual a gente vê o mundo e percebe a realidade.
O que o ascendente representa?
Já o ascendente é o nosso estilo de ir para o mundo. Imagine que o ascendente é como aquelas portas de filmes de Velho Oeste, que abrem para fora e para dentro. É tanto sobre como a gente recebe aquilo que vem do mundo externo, quanto sobre a forma como a gente vai para o mundo. Especialmente para fazer as coisas pela primeira vez e como a gente lida com as nossas primeiras experiências.
Qual a relação entre ascendente e signo solar?
Então, são duas coisas diferentes: uma (o signo solar) é a nossa consciência, um plano mais mental, intelectual; e o ascendente é como se fosse nosso estilo pessoal. É muito interessante que, quando a gente é criança, o ascendente aparece muito forte. Muitas vezes, a primeira energia que a gente identifica numa criança é a energia do ascendente dela.
E o que acontece na medida em que a criança vai crescendo? Aquilo que ela expressava espontaneamente começa a receber julgamentos dos pais, da escola, dos coleguinhas, dos professores — especialmente na adolescência, que é um momento em que a gente quer caber em determinados grupos. É possível que a gente deixe de agir no mundo de acordo com o nosso estilo pessoal e também por estar experimentando outros estilos.
Da adolescência aos 30 anos
Por isso, a adolescência é vivida como uma grande crise, mas é um momento em que a gente pode realmente — tanto no sentido de ir atender a expectativa do que os outros esperam de nós ou se a gente vai contra — fazer tudo o contrário daquilo que esperam de nós. Ainda assim, a gente não está em acordo com aquilo que é nosso individualmente. Então, muitas vezes, é nessa época em que a gente se afasta um pouco do nosso estilo pessoal.
A partir dos 30 anos, o que acontece? A ideia é que a gente já possa ser adulto, que a gente já tenha uma maturidade. Inclusive, próximo aos 30 anos, ali pelos 29 anos e meio, a gente tem o primeiro Retorno de Saturno, o momento em que Saturno volta exatamente ao mesmo ponto que ele estava quando a gente nasceu. Esse é um momento de grande maturidade e, na astrologia, é pensado como o momento da maioridade astrológica, ou seja, em que definitivamente viramos adultos.
E é possível que, com a maturidade, a gente consiga assumir mais o nosso estilo, o nosso ascendente, mesmo que o nosso estilo vá contra aquilo que realmente esperam de nós, ou até esteja a favor e não esteja mais preocupado em ir contra, porque é o momento em que, na verdade, a pessoa pode estar mais preocupada em ser ela mesma, em poder se expressar no mundo de forma autêntica.
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Ok, mas o ascendente fica mais forte depois dos 30?
Por um lado, depois dos 30 anos, sim, o ascendente pode se expressar mais forte. Como eu falei, normalmente na infância, nas crianças, o ascendente aparece muito forte e depois, adulto, a gente tem a possibilidade de assumir novamente a nossa autenticidade, o nosso estilo pessoal. Agora, dizer que por isso o ascendente fica mais forte do que o Sol, para mim, é um falso problema.
Podemos usar uma analogia para pensar nessas funções do mapa. Cada ponto em nosso mapa de nascimento tem uma função na nossa vida. A função do Sol é sobre a consciência, a vitalidade, a energia, a motivação, a forma como a gente enxerga o mundo e as coisas; e o ascendente também tem a sua função, esse estilo pessoal, a forma de ir para o mundo.
Se a vida é uma viagem, o Sol é o motorista. Então, ele que decide para onde a gente vai, ele é essa consciência que faz as escolhas: “vou para lá, vou para cá”. Já o ascendente seria o carro, a forma de ir. Já a Lua seria tanto o nosso bagageiro, o que a gente vai carregar com a gente nessa viagem, as nossas malinhas de memórias emocionais, e também pode ser quem vai com a gente nessa viagem, quem são as pessoas com quem a gente tem intimidade e que a gente quer convidar para entrar no carro e fazer essa viagem. E o Meio do Céu, que seria a nossa realização no mundo, seria então o caminho, a estrada que a gente vai percorrer para cruzar essa viagem.
E quem é mais forte, o ascendente ou o Sol?
Aí, fica esta pergunta do nosso exemplo acima: se a gente está fazendo essa viagem, quem é mais importante, o motorista ou o carro? Se não tiver motorista, não tem consciência de escolha; se não tiver o carro, não tem força de locomoção, não tem estilo para ir nessa direção que a consciência quer levar.
Então, a pergunta se o ascendente fica mais forte do que o Sol depois dos 30 indica um “falso problema”. O importante é a gente incorporar cada uma dessas funções na nossa personalidade e, assim, conseguir enxergar o mundo por meio das lentes do nosso Sol e agir no mundo de acordo com a força do nosso ascendente.
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