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Neste artigo, vamos abordar assuntos que podemos colocar no campo da astrologia em movimento no céu. Se você já é um(a) estudante avançado(a) ou se está reforçando seus estudos de astrologia, vamos juntos(as)! Principalmente para quem pretende um dia trabalhar com astrologia, vale reforçar que não se trabalha com astrologia sem estudar o movimento constante dos astros no céu.

Dentro da formação em astrologia, a gente tem três módulos. Esses três módulos começam com o programa de astrologia, que é o estudo, o conhecimento de todos os simbolismos que compõem a análise de uma carta astrológica (ou carta natal). Sim, porque um evento nasce numa determinada data também. Um casamento nasce em uma determinada data, assim como nasce uma criança. O lançamento de um livro, uma reunião, pode-se levantar a carta natal desse dado momento.

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Vista superior de um mapa astral ilustrado em aquarela e, ao redor, cartões com ilustrações de fases da lua e de constelações em uma mesa de madeira, para ilustrar o horóscopo de maio para cada signo
Foto: Envato

Para tudo, a base é esse céu do momento exato do nascimento. Assim, vamos começar falar um pouquinho sobre isso, que é o espelhamento do céu que nos assistiu nascer ou que assiste qualquer evento vir ao mundo. Esse céu é um retrato, um espelhamento de uma história inteira que vale da primeira até a última respiração.

O retrato de uma vida no mapa astral

Muitas vezes, quando a gente começa a estudar e vai se aprofundando no estudo do mapa, percebe que muitas informações não são tão facilmente detectadas. Isso aconteceu comigo quando, aos 20 anos de idade, calculei meu mapa. Estava começando a estudar e eu dizia: “Gente, mas será que isso aqui sou eu mesmo?”. Certas coisas ali presentes no mapa estavam ainda, digamos, muito adormecidas. Era muito menina, muito jovem, tinha muita coisa ainda para viver e desabrochar.

Já outras coisas eu senti que estavam evidentes na minha vida, era quase um ‘tapa na cara’. Tipo “olha só, isso aqui é você”. E eu me identificava com aquilo e aquilo me ajudou também bastante a trabalhar essas potências.

Uma jornada de possibilidades e escolhas

O estudo do mapa de nascimento fala de toda uma vida de coisas que podem ser realizadas, desenvolvidas, despertadas. E, na verdade, não vou dizer que a gente consiga despertar tudo que tem de potência dentro da gente. Assim, estudar uma ferramenta como a astrologia ajuda a gente a investir energia em determinadas questões. Por exemplo, se percebo uma potência específica, posso tentar investir energia nela.

Emma Costet de Mascheville, minha mestra, falava muito sobre isso da gente poder despertar nossas forças, por meio de todo esse conhecimento de Luz e Sombra.

O movimento contínuo dos astros do céu

Agora, se falamos do retrato do céu em um momento específico, como o nosso nascimento, que gera nosso mapa astral, não podemos esquecer que os astros continuam se mexendo. A Terra continua girando e tudo vai se modificando. Nada mais se repete igual ao nosso nascimento. Ele é único. Esse céu nunca mais vai acontecer de novo.

Mas podemos analisar o movimento desses astros a partir do desenho do mapa de nascimento de cada pessoa ou evento. E aqui voltamos a falar do despertar. Em cada momento da nossa vida, alguma semente que estava guardada no nosso céu de nascimento pode então acordar. Ás vezes é um processo que estava travado. Em outras, há uma disponibilidade desde sempre, mas que passa a não funcionar ou a funcionar de forma diferente.

Ciclos da vida e técnicas astrológicas

A partir disso, podemos também nos atentar e marcar os ciclos da vida. E os ciclos da nossa vida são estudados em astrologia com quatro técnicas. Essas quatro técnicas se chamam direções, progressões, trânsitos e revolução solar.

Para facilitar, já que eu acho que muita gente aqui vai poder continuar esse estudo e vai trabalhar um dia com astrologia, eu comento com os clientes que, para facilitar, podemos dizer que as direções e progressões têm o mesmo valor e intensidade em termos de experiência. Elas têm o mesmo sentido. Então, eu sintetizo essas duas técnicas em um nome chamado direções.

Depois, nós temos os trânsitos, que é uma palavra fácil de entender, e depois revolução solar. Para fazer a revolução solar, que é o mapa calculado pro dia do nosso aniversário, é preciso conhecer uma outra técnica chamada sinastria. E a sinastria é uma joia, é como se fosse uma cereja do bolo. Por meio de um mapa e de outro, nós podemos fazer uma conexão entre essas duas vidas e poder entendê-las em conjunto.

A revolução solar é uma técnica que vai usar o mapa do dia do aniversário comparado e conectado com o mapa do nascimento. É uma sinastria.

Essas técnicas são chamadas técnicas de previsões, só que eu tenho bastante cuidado com a palavra previsões, porque eu não trabalho com previsões de fatos, de acontecimentos, de uma forma determinista, mas com a tendência de as coisas se desencadearem ao longo da nossa vida, como oportunidades, dando significado ao que nós queremos também alcançar no futuro.

Assista também ao vídeo: Astrologia em ação – como trânsitos e sinastrias interagem com sua vida pessoal

Uma jornada de aprendizado

A ideia da jornada é muito utilizada. Inclusive, por exemplo, Joseph Campbell (1904-1987) fala da “jornada do herói”. Nós temos todo esse conceito de uma grande jornada na vida. Então, vou imaginar uma grande viagem, uma grande jornada. O que são as direções? Dona Emmy falava pra gente que as direções são como se fossem um destino.

Evidentemente que a gente também tem que ter cuidado com a ideia de destino. Porque não é que vai acontecer um fato de forma pré-determinada pela astrologia. Nós temos que entender destino como o caminho que a vida naturalmente vai fazer.

Então, eu fiz uma analogia com uma estrada. As direções são essa estrada que nos leva aonde nós temos que ir. Eu dou um exemplo. Se eu tenho que sair de São Paulo e chegar no Rio e não conheço a estrada e coloque no GPS: “Olha, eu preciso chegar no Rio, tenho algo para fazer no Rio”. Essa é minha direção. Se o GPS me deixar em Santa Catarina, tem alguma coisa errada. O destino da minha viagem era chegar no Rio de Janeiro.

Jung fala que o livre arbítrio é você escolher o caminho que deve ser feito. Nós vamos ter maneiras de atravessar esse caminho, de viajar por esse caminho, mas esse caminho precisa ser feito. Então essa é a nossa estrada, onde nós encontramos por esses cálculos todos os movimentos do céu, E é claro que não é um caminho só, são vários caminhos ao longo de um período bastante generoso.

Caminhos de vida

As direções têm um prazo de cada aspecto que o céu faz. Cada planeta em direção em relação ao mapa de nascimento tem uma duração específica, um prazo de duração de 2 anos. Então, é uma análise a médio prazo. As direções não consideram o tempo cronológico. O céu em movimento opera nas direções e progressões num tempo que a gente não conhece, que é um tempo chamado tempo sideral.

E aí nós podemos operar no tempo cronológico de Chronos. O dia tem 24 horas, isso é calculado e a gente conhece esse tempo. Esse tempo das direções pode se chamar tempo de Kairós, que é um tempo dos acontecimentos, do momento, do aqui e agora. Um tempo que dilata e atravessa com uma velocidade absurda, dependendo do nosso estado de espírito. Então, trabalha com outro tempo.

Desse modo, não adiantaria a gente dizer assim: “Ah, mas como é que se faz o cálculo de uma progressão/direção?”. Tem que estudar exatamente qual o tempo que se usa. Como é que isso funciona no cálculo? E aí vocês vão entender que esse é a primeira grande camada de estudos, das chamadas previsões, que é o que a gente conhece com detalhes e profundidade tanto no curso de progressões, direções e trânsitos quanto na formação completa.

Direções favoráveis e desafiadoras

As direções podem ser fluentes, favoráveis. O campo está aberto, a energia está fluindo. Então, por exemplo, estou caminhando, indo em direção a uma festa. Vou curtir minha festa. Então você está na direção para viver um momento criativo, um momento favorável.

Agora, eu posso ter direções desafiadoras. Eu tenho que percorrer esse caminho na direção de ter que “apagar um incêndio”, por exemplo. São desafios que precisam ser vividos, fazem parte da vida, estão no nosso caminho. Se não resolver o “trabalho”, pode não “progredir”.

Só que não é exatamente sobre uma coisa ou outra. Em alguns momentos (ou quase sempre) temos questões favoráveis e questões desafiadoras ao mesmo tempo! Às vezes, são desafiadoras no seu trabalho; às vezes, no seu bem-estar psíquico, emocional, espiritual. Às vezes, é favorável do ponto de vista afetivo, familiar.

O trânsito constante dos astros

Agora, o que são os trânsitos? Os trânsitos vão definir muito os nossos momentos de vida cotidiana. Por exemplo, se eu sei que estou indo para um lugar e eu estou com fome, eu quero parar para comer alguma coisa, esse é meu trânsito do momento. Se eu não comer ou se eu não tomar um cafezinho, eu sou capaz de dormir na estrada e eu posso não chegar lá. Nesse sentido, o trânsito astrológico é muito importante para que a gente estude as oportunidades no caminho e de que maneira a estrada se encontra.

Nós temos os trânsitos chamados favoráveis. Aí o nosso carro vai tranquilamente caminhar em direção ao destino, na sua direção. Está lá o carrinho sem pegar trânsito nenhum, sozinho na estrada. OK. Fluxo legal. Aí nós temos trânsitos desafiadores. A pessoa saiu e, pronto, já começou a engarrafar o trânsito. Então, vai ter que ter paciência, vai ter que esperar; Às vezes, vai ter que pegar uma saída alternativa, vai ter um desvio na estrada, mas tem que seguir naquela direção.

Aí a gente vai dizer assim, “olha, dá um tempo, segura a onda, deixa desengarrafar, resolve tais coisas, porque esse engarrafamento é de coisas que precisam ser resolvidas”. Mas também não é para ficar parado…

A preparação para os ‘engarrafamentos’ da vida

Nesse sentido, é possível, por meio da astrologia, saber se vai ter “engarrafamento” no meio do ano, por exemplo. Assim, eu posso me programar para evitar as consequências negativas desse engarrafamento. E é exatamente por isso que a gente faz previsão. Não é para ficar sabendo o que vai acontecer. É importante saber como lidar com aquilo que tem no meu caminho, como a gente faz.

Mapa de Aniversário – A Revolução Solar

Agora, olha o que é revolução solar. Imagine que eu estou no caminho, tem uma direção, tem um trânsito. Aí, naquele ano, eu vou visitar aquela casinha, aquela casa astrológica. É lá que eu vou fazer a festa. Aí eu vou arrumar minha casa, enfim, vou ter um trabalho. Então, a revolução solar, ela mostra ao longo do caminho, naquele ano do aniversário até o aniversário seguinte, quais são os destaques do ano. O que pode acontecer?

Normalmente, quando eu começo a atender em uma consulta de previsões, eu de cara levanto a revolução solar da pessoa. Olho e vejo: “O Sol está em tal casa, a Lua está em tal casa, o Ascendente está aqui”. Tenho uma visão dos pontos de luz do ano, mas ainda não interpreto. Vou para a direção, vou para o trânsito da pessoa e depois já estou meio que orientada, sabendo quais são as áreas que estão em evidência.

E aí, sim, a revolução solar vai me dar a possibilidade de reforçar a análise que tem nos trânsitos e nas direções. Ela pode mostrar que tem janelas, que você vai ter desafios e tem que cuidar desses desafios que já estão no trânsito ou ela pode trazer outras informações que não apareceram nos trânsitos. A arte é conectar tudo isso, né?

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