Transmutação e Poder
Plutão, o último planeta do nosso Sistema Solar a ser descoberto e o mais distante do SOL, é o símbolo das transformações profundas, de acordo com a astrologia. Regente de ESCORPIÃO, ele nos revela onde mora nossa força escondida, onde guardamos o poder de renascer depois de um período difícil e desafiador. Na mitologia, ele é um dos filhos de Saturno e deus das trevas, que reina soberano no mundo dos mortos.
Uma das mais famosas representações de Plutão é a ave Fênix, que tem o poder de renascer das cinzas, assim podemos dizer que as transformações decorrentes das mortes e renascimentos ocorridas ao longo da vida também estão associadas a ele. Seu simbolismo nos mostra que tudo é impermanente. É o desapego do que não é necessário para o desenvolvimento pessoal, o processo de mexer na ferida, que ao mesmo tempo que causa dor, guia a nossa cura. É uma força que destrói e ao mesmo tempo, regenera.
Sua posição no MAPA ASTRAL indica a área da nossa vida que deve passar constantemente por um processo de “limpeza” e revisão. Nela, aprendemos o desapego e descobrimos valores novos ao abrir mão daqueles que não nos servem mais. Ele também trata de tudo que em nós é destrutivo, das nossas intolerâncias e como aprendemos a controlar nossos impulsos mais sombrios. É onde temos Plutão que a vida assume um novo valor, após experiências de dor e sofrimento emocional.
De rotação lenta, o astro leva cerca de 249 anos para dar uma volta completa em torno do Sol e permanece em um signo de 14 a 20 anos, aproximadamente. Por isso, assim como NETUNO e URANO, ele também é conhecido como um planeta geracional, que nos fala mais dos efeitos coletivos em uma geração do que da esfera individual.
Quer saber mais sobre Plutão? Confira o vídeo abaixo: