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Em cada estação, o sol nasce em diferentes pontos do horizonte, devido à posição da terra em relação a ele mesmo. Assim, duas vezes por ano, em junho e dezembro, ocorre o solstício, marcando o início do verão e do inverno. No hemisfério sul, o solstício de verão acontece no dia 20 ou 21 de dezembro, com os dias mais longos que as noites. E o de inverno acontece no dia 20 ou 21 de junho, com as noites mais longas que os dias. Nas outras duas vezes, ocorre o equinócio, que marca as estações da primavera e do outono, quando os dias e noites têm a mesma duração. No hemisfério sul, a primavera começa no dia 22 ou 23 de setembro e o outono no dia 20 ou 21 de março. Estas datas não são fixas porque a Terra leva 365 dias e 6 horas para completar uma volta em torno do Sol, estas horas são contabilizadas nos anos bissextos, que ocorrem a cada 4 anos.

No hemisfério norte os solstícios de verão e inverno acontecem nas datas contrárias às do hemisfério sul tal qual os equinócios de primavera e outono.

Alteração da rota

Na astrologia, estes momentos em que solstícios e equinócios sucedem são vistos como momentos cruciais, de inflexão. Pois o movimento está seguindo numa direção e altera o rumo. É tempo de recálculo de rota, de sair da zona de conforto, de aceitar que a novidade invada o presente. O fim de um ciclo e a abertura de outro, com movimentações diferentes. Aqui está uma oportunidade de alterar o fluxo das energias. Assim como o corpo precisa se adaptar às estações, adequando vestimentas e alimentos, nossas energias também têm essa necessidade de mudança, de revisão de trajeto e de se adaptar a essa variação de percurso. É legal investir em atividades e dinâmicas que estimulem a reordenação e o reequilíbrio das energias, como forma de se conectar a este novo período.

Signos cardinais

É oportuno pensarmos nas características dos signos cardinais, que são os signos dos solstícios e equinócios, ou seja, da abertura das estações. São eles: Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. Representam o recomeço após a conclusão de um ciclo, a disposição para encarar o que vem adiante. São forças conhecidas pela impulsividade, pela necessidade de agir de acordo com a própria vontade e de escutar desejos profundos.

Áries tem início no equinócio de março, por ser um signo do elemento fogo, incita a vontade de agir de acordo com o próprio desejo. Câncer tem início no solstício de junho e, por ser um signo de água, estimula o desejo de cuidar. Libra inicia no equinócio de setembro, sendo um signo de ar, seu impulso é gregário, existe um querer inerente de agir pelo coletivo. Finalmente, temos Capricórnio, que inaugura o solstício de dezembro e que, por ser um signo de terra, encoraja o trabalho.

Bons momentos para nos nutrirmos das energias de potência de cada um desses signos e tomarmos decisões, visualizarmos novas possibilidades, manifestarmos desejos e vontades, e quem sabe até desengavetar projetos há muito esquecidos. É também possível haver o simples desejo de reorganizar aquilo que saiu do eixo ou que nele se acomodou mais do que deveria. O fato é que a energia dessas passagens é de ação.

A nossa natureza e a que nos cerca

Por vivermos um momento em que a natureza tem sido muito impactada pelo humano, ela vem se mostrando desregulada em relação ao que era. As estações já não se apresentam tão bem definidas quanto antes. Por isso, ao pensar em solstício e equinócio, vale refletir sobre a importância de estar em sintonia com os movimentos naturais do planeta, que refletem na natureza de cada um de nós, não apenas como indivíduos, mas como parte de algo maior, que sofre e se beneficia com as nossas escolhas.

Somos capazes de colocar nossas forças e energias em equilíbrio, portanto, se a isso nos propusermos, nos daremos a chance de uma melhor integração com tudo o que nos habita e o ambiente em que habitamos.

Que o início de cada estação venha como um motivo para celebrarmos o novo, e que o novo nos motive a sermos melhores, a evoluirmos, a agirmos com mais ênfase na bondade. Conscientes de que esses pontos de inflexão são excelentes oportunidades de nos sincronizarmos de dentro para fora: com nós mesmos e com o nosso planeta.

Assista: Solstício de verão – Recalculando a rota

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